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KAPITOLA VI
Nezávislé dozorové úřady
Oddíl 2
Příslušnost, úkoly a pravomoci
Článek 58 Pravomoci
1. Každý dozorový úřad má všechny tyto vyšetřovací pravomoci:
a)
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nařídit správci a zpracovateli, případně zástupci správce nebo zpracovatele, aby mu poskytli veškeré informace, které potřebuje k plnění svých úkolů;
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b)
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provádět vyšetřování formou auditů ochrany údajů;
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c)
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provádět přezkum osvědčení vydaných v souladu s čl. 42 odst. 7;
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d)
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ohlásit správci nebo zpracovateli údajné porušení tohoto nařízení;
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e)
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získat od správce a zpracovatele přístup ke všem osobním údajům a ke všem informacím, které potřebuje k výkonu svých úkolů;
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f)
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získat přístup do všech prostor, v nichž správce a zpracovatel působí, včetně přístupu k veškerému zařízení a prostředkům určeným ke zpracování údajů, v souladu s procesním právem Unie nebo členského státu.
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2. Každý dozorový úřad má všechny tyto nápravné pravomoci:
a)
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upozornit správce či zpracovatele, že zamýšlené operace zpracování pravděpodobně porušují toto nařízení;
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b)
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udělit napomenutí správci či zpracovateli, jehož operace zpracování porušily toto nařízení;
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c)
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nařídit správci nebo zpracovateli, aby vyhověli žádostem subjektu údajů o výkon jeho práv podle tohoto nařízení;
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d)
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nařídit správci či zpracovateli, aby uvedl operace zpracování do souladu s tímto nařízením, a to případně předepsaným způsobem a ve stanovené lhůtě;
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e)
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nařídit správci, aby subjektu údajů oznámil případy porušení zabezpečení osobních údajů;
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f)
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uložit dočasné nebo trvalé omezení zpracování, včetně jeho zákazu;
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g)
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nařídit opravu či výmaz osobních údajů nebo omezení zpracování podle článků 16, 17 a 18 a ohlašování takových opatření příjemcům, jimž byly osobní údaje zpřístupněny podle čl. 17 odst. 2 a článku 19;
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h)
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odebrat osvědčení nebo nařídit, aby subjekt pro vydávání osvědčení odebral osvědčení vydané podle článků 42 a 43, nebo aby osvědčení nevydal, pokud požadavky na osvědčení plněny nejsou nebo již přestaly být plněny;
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i)
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uložit správní pokutu podle článku 83 vedle či namísto opatření uvedených v tomto odstavci, podle okolností každého jednotlivého případu;
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j)
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nařídit přerušení toků údajů příjemci ve třetí zemi nebo toků údajů mezinárodní organizaci.
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3. Každý dozorový úřad má všechny tyto povolovací a poradní pravomoci:
a)
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poskytovat poradenství správci v souladu s postupem předchozí konzultace podle článku 36;
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b)
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z vlastního podnětu nebo na požádání vydávat stanoviska určená vnitrostátnímu parlamentu, vládě členského státu nebo v souladu s právem členského státu dalším institucím a subjektům, jakož i veřejnosti, ohledně veškerých otázek souvisejících s ochranou osobních údajů;
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c)
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povolovat zpracování uvedené v čl. 36 odst. 5, pokud právo členského státu takové předchozí povolení vyžaduje;
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d)
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vydávat stanoviska a schvalovat návrhy kodexů chování podle čl. 40 odst. 5;
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e)
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akreditovat subjekty pro vydávání osvědčení podle článku 43;
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f)
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vydávat osvědčení a schvalovat kritéria pro vydávání osvědčení podle čl. 42 odst. 5;
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g)
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přijímat standardní doložky o ochraně údajů podle čl. 28 odst. 8 a čl. 46 odst. 2 písm. d);
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h)
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povolovat smluvní doložky podle čl. 46 odst. 3 písm. a);
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i)
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povolovat správní ujednání podle čl. 46 odst. 3 písm. b);
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j)
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schvalovat závazná podniková pravidla podle článku 47.
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4. Výkon pravomocí svěřených tímto článkem dozorovému úřadu podléhá vhodným zárukám, včetně účinné soudní ochrany a spravedlivého procesu, stanoveným v právu Unie a členského státu v souladu s Listinou.
5. Každý členský stát v právních předpisech stanoví, že jeho dozorový úřad má pravomoc upozornit na porušení tohoto nařízení justiční orgány, a pokud je to vhodné, zahájit soudní řízení či se do něj jinak zapojit s cílem vymoci dodržení tohoto nařízení.
6. Každý členský stát může v právních předpisech stanovit, že jeho dozorový úřad má další pravomoci než ty uvedené v odstavcích 1, 2 a 3. Výkon těchto pravomocí nesmí narušit účinné fungování kapitoly VII.
- podle 14
- nebo 12
- údajů 10
- osvědčení 9
- odst 9
- nařídit 7
- správci 7
- zpracování 7
- souladu 6
- nařízení 6
- každý 5
- státu 5
- úřad 5
- zpracovateli 5
- členského 5
- dozorový 5
- tohoto 4
- správce 4
- článku 4
- vydávat 3
- pokud 3
- povolovat 3
- osobních 3
- včetně 3
- pravomoci: 3
- tyto 3
- všechny 3
- zpracovatele 3
- vydávání 3
- porušení 3
- jeho 3
- operace 3
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CAPÍTULO VI
Autoridades de controlo independentes
Secção 2
Competência, atribuições e poderes
Artigo 58.o
Poderes
1. Cada autoridade de controlo dispõe dos seguintes poderes de investigação:
a)
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Ordenar que o responsável pelo tratamento e o subcontratante e, se existir, o seu representante, lhe forneçam as informações de que necessite para o desempenho das suas funções;
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b)
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Realizar investigações sob a forma de auditorias sobre a proteção de dados;
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c)
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Rever as certificações emitidas nos termos do artigo 42.o, n.o 7;
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d)
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Notificar o responsável pelo tratamento ou o subcontratante de alegadas violações do presente regulamento;
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e)
|
Obter, da parte do responsável pelo tratamento e do subcontratante, acesso a todos os dados pessoais e a todas as informações necessárias ao exercício das suas funções;
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f)
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Obter acesso a todas as instalações do responsável pelo tratamento e do subcontratante, incluindo os equipamentos e meios de tratamento de dados, em conformidade com o direito processual da União ou dos Estados-Membros.
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2. Cada autoridade de controlo dispõe dos seguintes poderes de correção:
a)
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Fazer advertências ao responsável pelo tratamento ou ao subcontratante no sentido de que as operações de tratamento previstas são suscetíveis de violar as disposições do presente regulamento;
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b)
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Fazer repreensões ao responsável pelo tratamento ou ao subcontratante sempre que as operações de tratamento tiverem violado as disposições do presente regulamento;
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c)
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Ordenar ao responsável pelo tratamento ou ao subcontratante que satisfaça os pedidos de exercício de direitos apresentados pelo titular dos dados nos termos do presente regulamento;
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d)
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Ordenar ao responsável pelo tratamento ou ao subcontratante que tome medidas para que as operações de tratamento cumpram as disposições do presente regulamento e, se necessário, de uma forma específica e dentro de um prazo determinado;
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e)
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Ordenar ao responsável pelo tratamento que comunique ao titular dos dados uma violação de dados pessoais;
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f)
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Impor uma limitação temporária ou definitiva ao tratamento de dados, ou mesmo a sua proibição;
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g)
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Ordenar a retificação ou o apagamento de dados pessoais ou a limitação do tratamento nos termos dos artigos 16.o, 17.o e 18.o, bem como a notificação dessas medidas aos destinatários a quem tenham sido divulgados os dados pessoais nos termos do artigo 17.o, n.o 2, e do artigo 19.o;
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h)
|
Retirar a certificação ou ordenar ao organismo de certificação que retire uma certificação emitida nos termos dos artigos 42.o e 43.o, ou ordenar ao organismo de certificação que não emita uma certificação se os requisitos de certificação não estiverem ou deixarem de estar cumpridos;
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i)
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Impor uma coima nos termos do artigo 83.o, para além ou em vez das medidas referidas no presente número, consoante as circunstâncias de cada caso;
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j)
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Ordenar a suspensão do envio de dados para destinatários em países terceiros ou para organizações internacionais.
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3. Cada autoridade de controlo dispõe dos seguintes poderes consultivos e de autorização:
a)
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Aconselhar o responsável pelo tratamento, pelo procedimento de consulta prévia referido no artigo 36.o;
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b)
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Emitir, por iniciativa própria ou se lhe for solicitado, pareceres dirigidos ao Parlamento nacional, ao Governo do Estado-Membro ou, nos termos do direito do Estado-Membro, a outras instituições e organismos, bem como ao público, sobre qualquer assunto relacionado com a proteção de dados pessoais;
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c)
|
Autorizar o tratamento previsto no artigo 36.o, n.o 5, se a lei do Estado-Membro exigir tal autorização prévia;
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d)
|
Emitir pareceres e aprovar projetos de códigos de conduta nos termos do artigo 40.o, n.o 5;
|
e)
|
Acreditar organismos de certificação nos termos do artigo 43.o;
|
f)
|
Emitir certificações e aprovar os critérios de certificação nos termos do artigo 42.o, n.o 5;
|
g)
|
Adotar as cláusulas-tipo de proteção de dados previstas no artigo 28.o, n.o 8, e no artigo 46.o, n.o 2, alínea d);
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h)
|
Autorizar as cláusulas contratuais previstas no artigo 46.o, n.o 3, alínea a);
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i)
|
Autorizar os acordos administrativos previstos no artigo 46.o, n.o 3, alínea b);
|
j)
|
Aprovar as regras vinculativas aplicáveis às empresas nos termos do artigo 47.o.
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4. O exercício dos poderes conferidos à autoridade de controlo nos termos do presente artigo está sujeito a garantias adequadas, que incluem o direito à ação judicial efetiva e a um processo equitativo, previstas no direito da União e dos Estados-Membros, em conformidade com a Carta.
5. Os Estados-Membros estabelecem por lei que as suas autoridades de controlo estão habilitadas a levar as violações do presente regulamento ao conhecimento das autoridades judiciais e, se necessário, a intentar ou de outro modo intervir em processos judiciais, a fim de fazer aplicar as disposições do presente regulamento.
6. Os Estados-Membros podem estabelecer por lei que as suas autoridades de controlo terão outros poderes para além dos previstos nos n.os 1, 2 e 3. O exercício desses poderes não deve prejudicar o efetivo funcionamento do capítulo VII.
- tratamento 17
- artigo o 14
- pelo 12
- dados 12
- termos 12
- responsável 10
- no 9
- presente 9
- subcontratante 8
- certificação 8
- ordenar 8
- regulamento 7
- controlo 6
- para 6
- poderes 6
- pessoais 5
- estados-membros 4
- direito 4
- autoridade 4
- exercício 4
- previstas 4
- disposições 4
- suas 4
- autoridades 3
- estado-membro 3
- autorizar 3
- emitir 3
- cada 3
- fazer 3
- medidas 3
- operações 3
- aprovar 3
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