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CAPÍTULO V Transferências de dados pessoais para países terceiros ou organizações internacionais
Secção 5 Códigos de conduta e certificação
Artigo 45.o Transferências com base numa decisão de adequação

1.   Pode ser realizada uma transferência de dados pessoais para um país terceiro ou uma organização internacional se a Comissão tiver decidido que o país terceiro, um território ou um ou mais setores específicos desse país terceiro, ou a organização internacional em causa, assegura um nível de proteção adequado. Esta transferência não exige autorização específica.

2.   Ao avaliar a adequação do nível de proteção, a Comissão tem nomeadamente em conta os seguintes elementos:

a)

O primado do Estado de direito, o respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais, a legislação pertinente em vigor, tanto a geral como a setorial, nomeadamente em matéria de segurança pública, defesa, segurança nacional e direito penal, e respeitante ao acesso das autoridades públicas a dados pessoais, bem como a aplicação dessa legislação e das regras de proteção de dados, das regras profissionais e das medidas de segurança, incluindo as regras para a transferência ulterior de dados pessoais para outro país terceiro ou organização internacional, que são cumpridas nesse país ou por essa organização internacional, e a jurisprudência, bem como os direitos dos titulares dos dados efetivos e oponíveis, e vias de recurso administrativo e judicial para os titulares de dados cujos dados pessoais sejam objeto de transferência;

b)

A existência e o efetivo funcionamento de uma ou mais autoridades de controlo independentes no país terceiro ou às quais esteja sujeita uma organização internacional, responsáveis por assegurar e impor o cumprimento das regras de proteção de dados, e dotadas de poderes coercitivos adequados para assistir e aconselhar os titulares dos dados no exercício dos seus direitos, e cooperar com as autoridades de controlo dos Estados-Membros; e

c)

Os compromissos internacionais assumidos pelo país terceiro ou pela organização internacional em causa, ou outras obrigações decorrentes de convenções ou instrumentos juridicamente vinculativos, bem como da sua participação em sistemas multilaterais ou regionais, em especial em relação à proteção de dados pessoais.

3.   Após avaliar a adequação do nível de proteção, a Comissão pode decidir, através de um ato de execução, que um país terceiro, um território ou um ou mais setores específicos de um país terceiro, ou uma organização internacional, garante um nível de proteção adequado na aceção do n.o 2 do presente artigo. O ato de execução prevê um procedimento de avaliação periódica, no mínimo de quatro em quatro anos, que deverá ter em conta todos os desenvolvimentos pertinentes no país terceiro ou na organização internacional. O ato de execução especifica o âmbito de aplicação territorial e setorial e, se for caso disso, identifica a autoridade ou autoridades de controlo a que se refere o n.o 2, alínea b), do presente artigo. O referido ato de execução é adotado pelo procedimento de exame a que se refere o artigo 93.o, n.o 2.

4.   A Comissão controla, de forma continuada, os desenvolvimentos nos países terceiros e nas organizações internacionais que possam afetar o funcionamento das decisões adotadas nos termos do n.o 3 do presente artigo e das decisões adotadas com base no artigo 25.o, n.o 6, da Diretiva 95/46/CE.

5.   A Comissão, sempre que a informação disponível revelar, nomeadamente na sequência da revisão a que se refere o n.o 3 do presente artigo, que um país terceiro, um território ou um ou mais setores específicos de um país terceiro, ou uma organização internacional, deixou de assegurar um nível de proteção adequado na aceção do n.o 2 do presente artigo, na medida do necessário, revoga, altera ou suspende a decisão referida no n.o 3 do presente artigo, através de atos de execução, sem efeitos retroativos. Os referidos atos de execução são adotados pelo procedimento de exame a que se refere o artigo 93.o, n.o 2.

Por imperativos de urgência devidamente justificados, a Comissão adota atos de execução imediatamente aplicáveis pelo procedimento a que se refere o artigo 93.o, n.o 3.

6.   A Comissão inicia consultas com o país terceiro ou a organização internacional com vista a corrigir a situação que tiver dado origem à decisão tomada nos termos do n.o 5.

7.   As decisões tomadas ao abrigo do n.o 5 do presente artigo não prejudicam as transferências de dados pessoais para o país terceiro, um território ou um ou mais setores específicos desse país terceiro, ou para a organização internacional em causa, nos termos dos artigos 46.o a 49.o.

8.   A Comissão publica no Jornal Oficial da União Europeia e no seu sítio web uma lista dos países terceiros, territórios e setores específicos de um país terceiro e de organizações internacionais relativamente aos quais tenha declarado, mediante decisão, se asseguram ou não um nível de proteção adequado.

9.   As decisões adotadas pela Comissão com base no artigo 25.o, n.o 6, da Diretiva 95/46/CE permanecem em vigor até que sejam alteradas, substituídas ou revogadas por uma decisão da Comissão adotada em conformidade com o n.o 3 ou o n.o 5 do presente artigo.

  • país 16
  • terceiro 15
  • no  15
  • dados 11
  • internacional 11
  • organização 11
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  • proteção 9
  • presente 8
  • artigo 8
  • execução 7
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V SKYRIUS Asmens duomenų perdavimai į trečiąsias valstybes arba tarptautinėms organizacijoms
5 skirsnis Elgesio kodeksai ir sertifikavimas
45 straipsnis Duomenų perdavimas remiantis sprendimu dėl tinkamumo

1.   Perduoti asmens duomenis į trečiąją valstybę arba tarptautinei organizacijai galima, jeigu Komisija nusprendė, kad atitinkama trečioji valstybė, teritorija arba vienas ar daugiau nurodytų sektorių toje trečiojoje valstybėje, arba atitinkama tarptautinė organizacija užtikrina tinkamo lygio apsaugą. Tokiam duomenų perdavimui specialaus leidimo nereikia.

2.   Vertindama apsaugos lygio tinkamumą, Komisija visų pirma atsižvelgia į šiuos aspektus:

a)

teisinės valstybės principą, pagarbą žmogaus teisėms ir pagrindinėms laisvėms, atitinkamus bendruosius ir atskiriems sektoriams skirtus teisės aktus, įskaitant susijusius su visuomenės saugumu, gynyba, nacionaliniu saugumu, baudžiamąja teise ir valdžios institucijų prieiga prie asmens duomenų, taip pat tokių teisės aktų įgyvendinimą, duomenų apsaugos taisykles, profesines taisykles ir saugumo priemones, įskaitant taisykles dėl tolesnio asmens duomenų perdavimo į kitą trečiąją valstybę ar kitai tarptautinei organizacijai, kurių laikomasi toje valstybėje arba kurių laikosi ta tarptautinė organizacija, teismų praktikos precedentus, taip pat veiksmingas ir vykdytinas duomenų subjektų teises ir veiksmingas administracines bei teismines duomenų subjektų, kurių asmens duomenys yra perduodami, teisių gynimo priemones;

b)

tai, ar yra ir ar veiksmingai veikia viena ar kelios nepriklausomos priežiūros institucijos trečiojoje šalyje arba kurioms yra pavaldi tarptautinė organizacija ir kurių atsakomybė yra užtikrinti, kad būtų laikomasi duomenų apsaugos taisyklių ir jos būtų vykdomos, įskaitant tinkamus vykdymo įgaliojimus padėti duomenų subjektams naudotis savo teisėmis ir patarti, kaip tai daryti, ir bendradarbiauti su valstybių narių priežiūros institucijomis; ir

c)

atitinkamos trečiosios valstybės arba tarptautinės organizacijos prisiimtus tarptautinius įsipareigojimus ar kitus įsipareigojimus, atsirandančius dėl teisiškai privalomų konvencijų ar priemonių, taip pat dėl jų dalyvavimo daugiašalėse ar regioninėse sistemose, visų pirma kiek tai susiję su asmens duomenų apsauga.

3.   Komisija, įvertinusi apsaugos lygio tinkamumą, gali nuspręsti, priimdama įgyvendinimo aktą, kad trečioji valstybė, teritorija arba vienas ar daugiau nurodytų sektorių toje trečiojoje valstybėje, arba tarptautinė organizacija užtikrina tinkamo lygio apsaugą, kaip apibrėžta šio straipsnio 2 dalyje. Įgyvendinimo akte numatomas periodinės peržiūros, atliekamos bent kas ketverius metus, kuria atsižvelgiama į visus atitinkamus pokyčius trečiojoje valstybėje ar tarptautinėje organizacijoje, mechanizmas. Įgyvendinimo akte nustatoma jo teritorinė ir sektorinė taikymo sritis ir, kai taikoma, nurodoma šio straipsnio 2 dalies b punkte nurodyta priežiūros institucija ar institucijos. Įgyvendinimo aktas priimamas laikantis 93 straipsnio 2 dalyje nurodytos nagrinėjimo procedūros.

4.   Komisija nuolat stebi pokyčius trečiosiose valstybėse ir tarptautinėse organizacijose, kurie galėtų daryti poveikį pagal šio straipsnio 3 dalį priimtų sprendimų ir pagal Direktyvos 95/46/EB 25 straipsnio 6 dalį priimtų sprendimų veikimui.

5.   Komisija nusprendžia, kad trečioji valstybė, teritorija arba nurodytas vienas ar keli sektoriai trečiojoje valstybėje, arba tarptautinė organizacija nebeužtikrina tinkamo lygio apsaugos, kaip apibrėžta šio straipsnio 2 dalyje, jei tai paaiškėja iš turimos informacijos, visų pirma atlikus šio straipsnio 3 dalyje nurodytą peržiūrą, reikiamu mastu įgyvendinimo aktais panaikina arba iš dalies pakeičia šio straipsnio 3 dalyje nurodytą sprendimą, arba sustabdo jo galiojimą nustatydama, kad tai netaikoma atgaline data. Tie įgyvendinimo aktai priimami laikantis 93 straipsnio 2 dalyje nurodytos nagrinėjimo procedūros.

Ypatingos skubos atvejais Komisija priima iš karto taikomus įgyvendinimo aktus laikantis 93 straipsnio 3 dalyje nurodytos procedūros.

6.   Komisija pradeda konsultacijas su trečiąja valstybe arba tarptautine organizacija, siekdama, kad padėtis, dėl kurios buvo priimtas sprendimas pagal 5 dalį, būtų ištaisyta.

7.   Sprendimas pagal šio straipsnio 5 dalį nedaro poveikio asmens duomenų perdavimui į atitinkamą trečiąją valstybę, teritoriją arba nurodytą sektorių toje trečiojoje valstybėje, arba atitinkamai tarptautinei organizacijai pagal 46–49 straipsnius.

8.   Komisija Europos Sąjungos oficialiajame leidinyje ir savo interneto svetainėje paskelbia trečiųjų valstybių, teritorijų ir nurodyto vieno ar kelių sektorių trečiojoje valstybėje, taip pat tarptautinių organizacijų, kurios, kaip ji nusprendė, užtikrina tinkamą apsaugos lygį arba jo nebeužtikrina, sąrašą.

9.   Sprendimai, kuriuos Komisija priėmė remdamasi Direktyvos 95/46/EB 25 straipsnio 6 dalimi, lieka galioti tol, kol Komisijos sprendimu, priimtu pagal šio straipsnio 3 ar 5 dalį, jie bus iš dalies pakeisti, pakeisti naujais sprendimais arba panaikinti.

  • arba 17
  • duomenų 10
  • šio 8
  • straipsnio 8
  • trečiojoje 7
  • valstybėje 7
  • organizacija 6
  • asmens 6
  • pagal 6
  • apsaugos 6
  •  dalyje 5
  • tarptautinė 5
  •    komisija 5
  • lygio 5
  •  straipsnio 5
  • komisija 4
  • įgyvendinimo 4
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